Grace Perpetuo
Desde o início deste ano, os departamentos da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic) do Ministério do Meio Ambiente estão unidos num esforço comum: o de contribuir, por meio de uma política pública de formação de educadores ambientais populares, para a educação ambiental permanente e continuada da população brasileira. O trabalho integrado da Coordenação da Agenda 21 e dos departamentos de Educação Ambiental, de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental e de Coordenação do Sisnama tem como meta final formar 1 milhão de educadores ambientais populares (EAPs) até 2010, em todo o território nacional.
Até lá, sob coordenação da Saic - e com base na metodologia do Programa de Formação de Educadoras e Educadores Ambientais (ProFEA) - a proposta de construção da política pública passará por metas intermediárias: para 2008, a partir do lançamento de um edital que contemplará 50 coletivos educadores (grupos de instituições que contribuem para o processo de formação em educação ambiental), serão selecionadas cinco pessoas (quatro tutores e um coordenador pedagógico) que vão iniciar a formação de 200 mil educadores ambientais populares. Explica-se: cada tutor forma 50 educadores populares que, por sua vez, se comprometem a formar mais 20.
A mesma lógica se aplica às metas para os anos seguintes. Em 2009, será iniciada a formação de 15 mil EAPs (que resultarão na formação de 300 mil); em 2010, começará a formação de mais 25 mil (para a conseqüente formação de 500 mil).
As instituições selecionadas serão protagonistas de todo o processo - sendo responsáveis pelo mapeamento do público a ser contemplado e pela implementação da formação.
"A palavra 'popular' é a que dá o tom de toda a iniciativa: ela significa que qualquer pessoa - seja ela um conselheiro de meio ambiente, um catador de lixo, um aluno de escola, cada qual no seu âmbito de ação, não importa onde estiver - pode se tornar um educador ambiental", diz Fábio de Melo, educador ambiental do Departamento de Educação Ambiental. "A idéia é proporcionar uma forma de educação ambiental crítica e emancipatória que promova a participação e o controle social dos envolvidos", completa.
O processo formativo do programa será continuado, por meio de módulos, com momentos presenciais e outros a distância. O conteúdo dos módulos contemplará conceitos, métodos e temas identificados como demandas, levantadas a partir de relatórios de oficinas nacionais e estaduais dos Coletivos Educadores; de deliberações da Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA); e de temas prioritários do MMA, por exemplo.
Fonte:
ASCOM
www.mma.com.br
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