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CFC

Situada na estratosfera, entre os quilômetros 20 e 35 de altitude, a camada de ozônio possui cerca de 15 km de espessura. A sua constituição há milhões de anos atrás é de suma importância, pois o ozônio é capaz de diminuir grandemente a passagem de raios ultravioleta do Sol, prejudiciais ao homem. Sem a existência da camada de ozônio, os raios ultravioleta aniquilariam todas as formas de vida no planeta, por isso, a camada de ozônio é algo fundamental para todos os seres vivos.

Há evidências científicas de que o homem tem fabricado substâncias que estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas descobriram a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, a partir daí, várias outras detecções de redução da camada em todo o mundo foram feitas.

Os principais gases que destroem a camada de ozônio são os clorofluorcarbonos (CFCs), usados como propelentes em aerossóis, isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos. O cloro reage com o ozônio, transformando-o em oxigênio. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.
Em setembro de 1987, através do Programa das Nações Unidas para Proteção do Meio Ambiente, 31 países assinaram o Protocolo de Montreal, o qual estabelecia a redução pela metade da utilização de CFC até o ano de 2000. No Brasil, mesmo não sendo tão utilizado, o uso de CFC foi proibido a partir de 1989.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) estima que a cada 1% de perda da camada de ozônio, surge 50 mil novos casos de câncer de pele, e 100 mil casos de cegueira, ocasionados pela catarata, em todo o mundo.

Fonte:

Geografia Geral - Geografia - Brasil Escola

www.brasilescola.com

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